Deparámo-nos com dois recém nascidos amorosíssimos muito bem escondidos por detrás das altas ervas que rodeavam o tronco de uma árvore, na quinta dos meus pais (estivemos lá estes três dias). Apaixonei-me imediatamente.
Depois descobrimos um terceiro, um pouco mais afastado, com o pêlo ainda húmido e... morto. Fiquei tão triste...
Da mãe nem vestígios.
Resolvemos esperar. Talvez a progenitora andasse por ali à espera de nos ver afastar para aproveitar a oportunidade e os transportar para melhor local...
Dali a minutos voltámos para a remover o pequenito sem vida (que me pareceu tratar-se de nado morto pelas deficiências físicas que apresentava) e já só um dos seus irmãos lhe fazia companhia. Sim, a mãe, tudo o indicava, estava a desempenhar impecavelmente as suas funções (momentos depois também a última cria havia sido levada) e não me passaria pela cabeça causar uma separação para satisfazer um capricho egoísta.
Adoro gatos, os meus artistas adoram gatos (pai e filhos), e adorariamos vir um dia a ter um gato... Mas sou mãe e sei bem que o que um filho mais precisa no início da sua vida é de contacto com a mãe. Calor, maminha, carinho, estímulo. Mãe.
Boa sorte, gatinhos. E parabéns, mamã gata, pelas lindas criaturas que pariste e com cujo fortuito encontro me me brindaste neste dia especial.
Um pa ti, outro pa mim. Que dizes? ;)
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