À falta de melhor, e enquanto os periquitos bebés que o avô F. nos mostrou não crescem o suficiente para que possamos trazer um para morar connosco, já temos uns muitíssimo interessantes animais de estimação: este e a meia dúzia de companheiros semelhantes com quem compartiha a habitação.
As vantagens: são silenciosos, dóceis, fáceis de tratar...
Recomendam-se para quem quer fazer aos filhos o gostinho de ter um bicho em casa, mas que exclui categoricamente cães, gatos e afins.
E confesso que cada vez me entusiasmo mais com as características que lhes vou conhecendo.
A forma como se movimentam, numa série ritmada de ondulantes contrações.
A voracidade com que devoram tudo o que de nutritivo lhes aparece pela frente.
O à-vontade com que nos deixam tocar-lhes com a confiança no bem-querer que uma primeira demonstração lhes proporcione.
A força com que se agarram às estruturas do seu meio, sejam elas quais forem.
A curiosidade que manifestam e a vontade que têm de conhecer e explorar os novos elementos com que se deparam.
E a obstinada determinação em chegar onde realmente querem... Dotados da elasticidade e da força que lhes permitem enfrentar o desafio de esticar-se sempre um pouco mais para conseguir fazer (ou antes, ser) a «ponte» que os leva a alcançar novos caminhos.
Sem comentários:
Enviar um comentário