sexta-feira, 29 de maio de 2009

A nossa Família de Artistas


Boas notícias e óptimas histórias

A noite passada o Artista nº1 resolveu armar-se em usurpador e apropriou-se do meu lugar na cama, ao lado do pai. Sem margem para discussão lá me deixou a sua livre, no quarto ao lado, que sempre é mais confortável que o sofá.

Já de manhã, aparece com um sorriso descontraído e diz-me (podia jurar que com alguma satisfação): "Mãe, hoje fiz xi-xi na tua cama! No teu sítio!!"

Que bom, filhote querido do meu coração, que era mesmo o que me vinha a calhar: lençóis para mudar, mais roupa para lavar e um colchão ensopado (que eu, por norma, não costumo precisar de resguardo impermeável, certo?).

Não é que me dê especial prazer ter notícias destas assim que me levanto, mas não é que, acompanhada pela expressão estampada naquele rosto lindo, esta me conseguiu deixar mais alegre?!
Acabámos os dois a brincar com o assunto, proferindo o trecho de um dos seus livros preferidos(*) "O MEU CADEIRÃO FAVORITO! Fizeste xixi no meu cadeirão favorito! RUA, GATO, FORA DAQUI!"


(*)Título: É Tão Injusto!; Autores: Pat Thomson, Jonathan Allen; Editora: GATAfunho
Mais uma sugestão do Plano Nacional de Leitura.
É recomendado para o 1º ano do 1º ciclo, mas até o Artista nº2, que só em Setembro vai para o Jardim de Infância, já se perde de amores por esta hilariante história, ideal para ler em voz alta imitando o som dos animais intervenientes.
Resumindo-a: Um gato foi expulso de casa ("PÁS! - ouviu-se a porta a bater, e Vrrás - uma varrourada.") pela sua dona, na quinta onde mora. Ao queixar-se aos outros animais deste facto, alegando que as travessuras que causaram aquela reacção na Dona Floripes foram mínimas, consegue a solidariedade dos amigos que ficam indignados com tamanha injustiça! Será que ele merece outra oportunidade? O desfecho é inesperado, quando o Sr. Zé (marido da Dona Floripes), que surge na mesma lógica de apoio ao gato, acaba por tornar-se também uma vítima! (e são dele as frases que nos fizeram rir e esquecer o xi-xi no meu sítio esta manhã)

quinta-feira, 28 de maio de 2009

Cada vez gosto mais de caracóis

À falta de melhor, e enquanto os periquitos bebés que o avô F. nos mostrou não crescem o suficiente para que possamos trazer um para morar connosco, já temos uns muitíssimo interessantes animais de estimação: este e a meia dúzia de companheiros semelhantes com quem compartiha a habitação.
As vantagens: são silenciosos, dóceis, fáceis de tratar...
Podemos ir de férias sem termos que nos preocupar com o que será deles na nossa ausência - «casa, terra e comida lavada» são o suficiente.
Recomendam-se para quem quer fazer aos filhos o gostinho de ter um bicho em casa, mas que exclui categoricamente cães, gatos e afins.
E confesso que cada vez me entusiasmo mais com as características que lhes vou conhecendo.
A forma como se movimentam, numa série ritmada de ondulantes contrações.
A voracidade com que devoram tudo o que de nutritivo lhes aparece pela frente.
O à-vontade com que nos deixam tocar-lhes com a confiança no bem-querer que uma primeira demonstração lhes proporcione.
A força com que se agarram às estruturas do seu meio, sejam elas quais forem.
A curiosidade que manifestam e a vontade que têm de conhecer e explorar os novos elementos com que se deparam.
E a obstinada determinação em chegar onde realmente querem... Dotados da elasticidade e da força que lhes permitem enfrentar o desafio de esticar-se sempre um pouco mais para conseguir fazer (ou antes, ser) a «ponte» que os leva a alcançar novos caminhos.

quarta-feira, 27 de maio de 2009

No fundo, no fundo...








No fundo...

... até nem é grande novidade.

Um beijinho para a «Cupcake»

E aqui vai um grande beijinho para a doce «Cupcake», que regressou a casa após ter sido submetida a uma decisiva e nada fácil prova na sua vida.

Sim senhora, pequenota, foste uma valente e portaste- -te muito bem.

És mesmo uma menina com M grande!

terça-feira, 26 de maio de 2009

Um «banho com todos», sff


Sai um banho com todos para o Artista nº2...!!
(é que foram mesmo todos, literalmente, para dentro da banheira: brinquedos, esponjas, frascos e afins)
Não satisfeito ainda vazou os conteúdos que conseguiu - uma boa dose de gel e o que restava do óleo.
Rico banho! (lá hidratado foi!!!)

A «semente» do pai



"Olha, mãe, parece a semente do pai!"
(A.nº1)

sexta-feira, 22 de maio de 2009

Fazendo pela Vida

Este mês, esta semana e este dia... fizeram-me pensar.
Pensar na vida.
Por isso passei uma semana a preparar isto e, brevemente, começarei também a escrever aqui.

Adivinha I - (uma desgraça nunca vem só)


Alguém adivinha o que isto é?



Resposta: Sou eu a ver a minha roupinha a cair estendal abaixo!!




E isto?



R: É a dolorosa consequência de um alicate grande demais aliado ao parafuso ferrugento de um esticador velho, com alguma falta de jeito a ajudar!

sexta-feira, 15 de maio de 2009

A(s) Minha(s) Família(s)


ontem
hoje
sempre

Dia Internacional das Famílias






E tanto que eu gostava de ter uma família assim, pertencer aqui e até mesmo, quem sabe, ganhar um concurso destes... mas evitando chegar a isto!







quinta-feira, 14 de maio de 2009

Às minhas queridas «cupcake» e sua mamã

Aqui vos deixo uma oração muito especial, escrita por WILLIS J. POTTS em nome de todas as crianças e para ser meditada por todo quantos se dedicam a cirurgia pediátrica:

"Por favor o Sr. Cirurgião, trate com extrema gentileza os meus tecidos e tente corrigir os meus defeitos numa só operação. O Sr. sabe, eu espero usar os meus órgãos nos próximos 67 anos. Dê-me bastante oxigénio durante a anestesia e eu mostrar-lhe-ei o quanto de cirurgia posso suportar. O Sr. ficará surpreendido com a rapidez da minha recuperação e ser-lhe-ei eternamente grata."

segunda-feira, 11 de maio de 2009

Semana Internacional Pelo Parto Respeitado

11 a 17 de Maio de 2009
(mais aqui, aqui e aqui)

domingo, 10 de maio de 2009

Maio - Mês Internacional da Doula

(mais informações aqui e aqui)

Oceanário - Os Pontos Altos da Visita


O Vasco
(que deixou os artistas rendidos aos seus encantos)


e...


O sumiço do Artista nº2
- que resolveu ir fazer uma visitinha por conta própria na primeira oportunidade que teve e deixar-nos a todos (incluindo seguranças do oceanário) em sobressalto (a avó C. ficou mesmo em pânico!) e numa correria desenfreada (o Artista nº1, excitadíssimo, saltava e repetia: "o A. desapareceu, o A. desapareceu!!") até que o pai (o meu querido A-Mor, que costuma ser a ansiedade em pessoa mas que, desta vez, foi o único que conseguiu manter a presença de espírito e os olhos de ver necessários naquele momento) o descobriu num dos cantos escuros que por lá abundam -

sábado, 9 de maio de 2009

Oceanário - A Visita


Oceanário - A Antevisão

Debiquices... ou nem tanto!

O Artista nº2 até pode ser um debicador...



... mas, no que toca a bolo de anos...

... sabe revelar-se um voraz devorador!




O filho mais difícil

Está com febre. Quase 40º...

É um gemer constante que já começa a incomodar-me.

Refila porque tem frio.
Refila porque os «ben-u-rons» genéricos que lhe comprei não fazem efeito.
Refila porque lhe digo que não pode estar enfiado na cama com roupão de inverno vestido, e tapado até às orelhas com edredão de penas quando está cheio de febre.
Refila porque ainda não lhe levei a água.
Refila porque lhe explico que só poderia ser gripe suína se tivesse andado pelo México ou tido contacto com alguém vindo de lá (ou, pelo menos de um local onde hajam mais casos registados de gripe do que em Portugal, não?).

Sei que as mulheres também servem para cuidar dos maridos, mas isto deixa-me sem paciência!

E o pior:
Pediu-me que lhe levasse um alguidar para vomitar porque não conseguia sair da cama, porque estava cheio de dores... Estava eu a lavar aquela porcaria e aparece-me na casa de banho porque precisava de fazer xi-xi! Só me apeteceu enfiá-lo pela sanita abaixo e puxar o autoclismo.

Confesso que não percebo porque é que os maridos teimam em ser tantas vezes mais um filho... E logo o mais difícil de cuidar!

Está doente

E, quando quer alguma coisa, grita lá do quarto: "Mãeee..."
O artista nº1? O artista nº2? Não, o pai, o artista-mor!

Respirar?

Mas desde quando é que as mães dos aniversariantes têm tempo para isso?

sexta-feira, 8 de maio de 2009

E amanhã estaremos aqui!






Mas era muito mais importante...













... e adorei estar aqui!!!

Gostava de poder ter estado aqui...


e aqui...

À tua, filhote!


Parabéns, meu amor!

É sempre violência

"Estamos a falar de crianças com menos de quatro anos. Nessa idade (e também mais tarde), uma criança a quem se dê uma palmada ocasional reage com incredibilidade e assombro, frustração e pranto inconsolável." Carlos González, Bésame Mucho – Como Criar os Seus Filhos com Amor


“As crianças nunca são demasiado pequenas para serem açoitadas: como bifes duros, quanto mais lhes batemos mais macios ficam.” Edgar Allan Poe, Fifty Suggestions

“Uma palmada no momento certo pode aliviar a atmosfera tanto para os pais como para a criança.” Dr. Spock



"Podemos inventar mil desculpas para maquilhar a realidade, mas a verdade é que a nossa sociedade condena a violência, excepto quando a vítima é uma criança. Se a vítima é uma criança e o agressor outra, um professor ou, sobretudo, um dos pais, toleram-se e por vezes aplaudem-se doses incríveis de violência.


A violência contra uma criança parece-nos mais aceitável quando o agressor é um pai ou um professor do que quando é um desconhecido. De facto, nunca permitiríamos que um desconhecido se aproximasse do nosso filho na rua e lhe batesse.
E para a criança, o que é mais aceitável? A agressão de um desconhecido pode causar-nos dor e medo. Mas o nosso próprio pai! À dor e ao medo juntam-se o assombro, a confusão, a traição, a culpa (sim, a culpa; mesmo que pareça inacreditável, as crianças têm tendência para pensar que, se lhes batem, é porque mereceram. Mesmo aqueles que sofrem maus tratos de um pai alcoólico se sentem culpados). Um desconhecido apenas nos atinge o corpo; os pais, além disso, podem atingir-nos a alma.

Estou então a dizer que não podemos nunca, por nenhuma razão, bater a uma criança? Exactamente. E como podemos, então, impor a disciplina? Imagine que o seu filho faz exactamente o mesmo denro de quinze anos. Não lhe poderá bater porque então será ele o mais forte (e essa é, não nos enganemos, a razão pela qual não batemos aos mais crescidos). Como resolverá então a situação? Pois é melhor ir praticando.

Estou de acordo com Spock quando afirma que alguns pais, em vez de baterem aos filhos, recorrem a formas ainda mais prejudiciais de violência, como a humilhação, os gritos constantes, a troça, o desprezo. Como em tudo, existem cambiantes; e a troça e os insultos quotidianos podem ser piores do que uma palmada ao de leve de tempos a tempos. Mas isso não me serve de justificação para as palmadas.

Deverá a polícia deter os pais que batem nos filhos? Ou, em sentido mais amplo, somos maus pais porque alguma vez batemos aos nossos filhos? Ou porque lhes batemos muitas vezes? O meu filho sofrerá um «trauma» por causa daquela vez em que, há doze anos, perdia a cabeça e lhe bati?
É claro que a polícia e a justiça devem intervir em casos graves de violência e crueldade; outros casos menos graves pertencem ao domínio da psiquiatria e do trabalho social. Mas não é menos certo que será difícil encontrar um pai que nunca tenha levantado a mão contra o filho.

Também existem casais, familiares, amigos ou colegas de trabalho que alguma vez (ou muitas vezes) discutiram desabridamente, se insultaram ou ridicularizaram e mesmo se bateram e, no entanto, conseguiram reconciliar-se e voltar a ganhar o equilíbrio. Sem dúvida que, em muitos casos ligeiros de violência, tanto na família como fora dela, a intervenão da polícia e da justiça não faria mais do que piorar a situação e dificultar uma conciliação amistosa.

Não é necessário chegar aos casos extremos que saem nos jornais, às queimaduras com cigarros ou a ossos partidos. Todos os dias existem crianças entre nós que recebem palmadas por «responder» a um adulto, que ouvem gritos, troças e impropérios devido a actividadea perfeitamnete inocentes, que são castigadas por acidentes ou erros involuntários, que são fechadas durante horas seguidas em quartos convertidos em celas de castigo, que são obrigadas a voltar a engolir tudo aquilo que acabam de vomitar ou castigadas e proibidas de praticar ao ar livre as suas actividades de lazer. E tudo isto com base em regras e regulamentos que não estão escritos, normas que frequentemente se inventam depois de acontecerem os factos, mediante juízos em que uma mesma pessoa é o polícia, a testemunha, o juíz e o verdugo sem qualquer documento escrito, sem defensor, sem possibilidade de recurso (o protesto geralmente aumenta o castigo).

Proponho que ponhamos fim a esta justificação. Que deixemos de pensar como vivemos e tentemos viver como pensamos. E, se alguma vez «levantarmos a mão» contra o nosso filho, façamos o mesmo que se tivesse acontecido com um companheiro de trabalho ou um familiar adulto:

- Procurar por todos os meios que isso não aconteça.
- Reconhecer que fizemos mal e sentirmo-nos envergonhados.
- Pedir perdão à vítima.

Os dias mais felizes do seu filho ainda estão para acontecer. Dependem de vocês."

Bésame Mucho - Como Criar os Seus Filhos Com Amor

Não me canso de reler e recomendo vivamente.

quinta-feira, 7 de maio de 2009

Às vezes acontece...

Amanhã

Banhos de Leite


Reza a lenda que Cleópatra se banhava em leite de burra...

Segundo consta, o ácido láctico presente no leite e nos seus derivados ajuda a hidratar e exfoliar a pele.
E cerca de 3 copos adicionados à água já bastam para se fazerem sentir os seus efeitos Para melhorar a experiência podem sempre adicionar-se outros ingredientes, como aveia (para suavizar a pele) e mel (para nutrir e conferir uma agradável fragrância)...

Enfim, receitas há várias e as sensações descritas são das melhores.



Mas se um banho de leite pode ser uma experiência verdadeiramente relaxante, o mesmo já não pode dizer-se de um “banho de galão”...



Falo por experiência ;)

terça-feira, 5 de maio de 2009

Dia Internacional da Parteira


Porque fiquei feliz por saber da existência deste dia.
Porque achei importante divulgar.
Porque as respeito e admiro.
Porque merecem mais.
Porque o seu trabalho devia ser reconhecido, estimulado e apoiado.
Um enorme bem-haja a todas(os).
(mais aqui)

segunda-feira, 4 de maio de 2009

Quase adoptámos um...

Este fim de semana estivemos quase para adoptar uma coisinha linda desta espécie...
Deparámo-nos com dois recém nascidos amorosíssimos muito bem escondidos por detrás das altas ervas que rodeavam o tronco de uma árvore, na quinta dos meus pais (estivemos lá estes três dias). Apaixonei-me imediatamente.
Depois descobrimos um terceiro, um pouco mais afastado, com o pêlo ainda húmido e... morto. Fiquei tão triste...
Da mãe nem vestígios.
Resolvemos esperar. Talvez a progenitora andasse por ali à espera de nos ver afastar para aproveitar a oportunidade e os transportar para melhor local...
Dali a minutos voltámos para a remover o pequenito sem vida (que me pareceu tratar-se de nado morto pelas deficiências físicas que apresentava) e já só um dos seus irmãos lhe fazia companhia. Sim, a mãe, tudo o indicava, estava a desempenhar impecavelmente as suas funções (momentos depois também a última cria havia sido levada) e não me passaria pela cabeça causar uma separação para satisfazer um capricho egoísta.
Adoro gatos, os meus artistas adoram gatos (pai e filhos), e adorariamos vir um dia a ter um gato... Mas sou mãe e sei bem que o que um filho mais precisa no início da sua vida é de contacto com a mãe. Calor, maminha, carinho, estímulo. Mãe.
Boa sorte, gatinhos. E parabéns, mamã gata, pelas lindas criaturas que pariste e com cujo fortuito encontro me me brindaste neste dia especial.

domingo, 3 de maio de 2009

No Dia da Mãe (ser filha e ser mãe)

Nós duas


Eles dois