Depois de descer cinco andares pendurado, qual macaquinho, nas barras de apoio do elevador, o Artista nº1 aproximou-se de mim esfregando as mãos num gesto visivelmente incomodado.
Eu: “O que foi, filho? O que tens nas mãos?”
Pensei que se tivesse magoado, ou, mais provavelmente, que estivessem sujas (não seria de estranhar!).
Ele: “Estão cheias de nêsperas.”
Eu: “???????” [às vezes fico mesmo sem saber o que pensar]
É verdade que tem apanhado nêsperas nos passeios com o avô, mas... como poderiam estar cheias delas se há mais de três dias que não toca numa?
Eu: “Estão o quê?”
Ele: “Estão nêsperas.”
E mostrou-me as palmas das mãos.
Ele: “Estão nêsperas.”
E mostrou-me as palmas das mãos.
Não vi nada.
Toquei-lhes e não senti nada estranho...
Puxei um pouquinho mais pela cabeça e cheguei lá!
Eu: “Ah!! Estão ásperas, é isso?”
Acenou afirmativamente, mas ainda não completamente seguro.
Eu: “Estão secas? Precisam de creme?”
Ele [agora com um sorriso aberto]: “Sim!”
Ele [agora com um sorriso aberto]: “Sim!”
Pois... Eu também não gosto nada de sentir as mãos nêsperas!
Sem comentários:
Enviar um comentário