Apertamos o cinto, as cuecas, o que for preciso!
(palavras do meu A-mor)
A verdade é esta: fiz as contas e devemos uns 17.000€.
O mais frustrante é que parece que nunca mais nos conseguimos livrar disso.
O meu «hordenádo» (como diria/escreveria a minha avó) mal chega (quando chega, que os primeiros dois meses deste ano foram para esquecer - somados resultaram na astronómica quantia de 305€) para pagar a prestação do carro.
Se ao menos nos pagassem o que nos devem...
Já não falo dos «esquecidos» (vá, vou ser simpática e não vou chamá-los ingratos) que em tempos ajudei (bem parva fui, e o mais triste é que tenho impressão que voltaria a fazer o mesmo). Mas o el patron do meu marido, que tem mais que fazer do que pagar aos funcionários, bem podia chegar-se à frente. É que nem na Páscoa aquela alminha foi capaz de lhes dar as amêndoas (amêndoas, que piada!!).
Consta que pode ser que, com sorte, nos próximos dias lhes dê uma parte do que já deveriam ter recebido há uma semana. Isso é que é sorte, hein? Bem bom!
Outros salários não lhes deve, isso não, que não seria capaz de uma coisa dessas! Só três subsídios (a caminho de quatro) e outros tantos prémios de assiduidade... coisa pouca que apenas nos permitiria reduzir para quase metade a nossa dívida.
Apertemos, então, o que for preciso!
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