quinta-feira, 4 de junho de 2009

Tarde e em má hora

Ainda gostava de saber porque raio haverei eu de ter que ser recebida pelas costas voltadas do meu Artista-mor quando chego a casa estafada depois de uma tarde de trabalho que se prolongou noite dentro, quando:
1º - Telefono antes da hora a que costumo sair, a avisar que vou demorar.
2º - Esfalfo-me para conseguir ser o mais rápida e eficiente possível.
3º - Consigo acabar a tal tarefa urgente, não sendo preciso levar TPC.
4º - Bato o meu recorde (ou, pelo menos, igualo) de tempo a percorrer o trajecto atelier-casa.
5º - A primeira coisa que digo mal entro é - "que bom, já cheguei".

Ok, já eram umas onze da noite quando meti a chave à porta... os miúdos devem ter dado com o pai em doido (segundo o relato, deram mesmo) e eu, bem vistas as coisas, até tive um dia descansado (no que toca a testes à minha paciência, pelo menos).
Mas, mesmo assim, foi uma tarde/noite de quase 9 horas consecutivas de afincado trabalho, sem paragens para lanche, jantar ou sequer café.

Realmente...
Mas que raio de recepção!

1 comentário:

  1. O problema é que nós temos de ser sempre esposas e mães exemplares, que nunca se atrasam, nem deixam o marido sozinho com os filhos. Quando é "the other way around" já é considerado normal. Já nos deixarem trabalhar (fora de casa) já é um avanço.

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