A intenção era esperar mais uma semana.
Deixar passar os próximos dias, que se esperam atribulados, e ir buscar o bichano depois da festa, da excitação, da desarrumação e da confusão.
Parece que vai ter que ser antes (por vontade dos artistas já o tínhamos há que tempos!!) do suposto, o que significa que tenho mais uma tarefa (não tão pequena quanto isso) para amanhã (que eles não vão aguentar esperar muito mais):
- arrumar a casa e preparar o estaminé para a chegada do novo membro à família.
A coisa até podia ser pacífica, não fosse eu tão picuinhas que, pondo-me a dar volta ao caos em que está este antro, não estou despachada nem daqui a um mês.
Ai, que ali não ficou bem limpo; ai, que estes papéis não estão escolhidos um a um; ai, que estas roupas não estão por ordem... e por aí fora.
A festa é no sábado. A sexta-feira é reservada exclusivamente ao bolo, e vamos lá ver se consigo despachar a coisa a tempo de o esconder do miúdo (é para ser surpresa). Tenho quatro dias para:
- preparar as ofertas para a criançada;
- preparar as decorações;
- preparar os brinquedos e as actividades;
- comprar presentes e embrulhar;
- limpar e decorar o espaço;
- comprar o material necessário para a decoração do bolo;
- comprar os alimentos perecíveis (felizmente as restantes guloseimas estão tratadas há algum tempo);
- programar a festa para a família (acho que vou delegar a tarefa no pai...)
e, last but not least, trabalhar para o meu patrão (que o dinheiro não cai do céu e este mês foram bem mais os gastos do que os rendimentos).
Acho que vou ali bater com a cabeça na parede (que 3h40 da manhã não me parece ser a hora mais própria para gritar) e já venho.